quinta-feira, 29 de março de 2012

“O ANEL QUE TU ME DESTE ERA VIDRO E SE QUEBROU/ O AMOR QUE TU ME DESTE ERA POUCO E SE ACABOU”...

Se o filme que vi ontem à noite assumiu ares de coincidência legítima, a minha experiência matinal com o clássico curta-metragem da Disney “Brinquedos Quebrados” (1935, de Ben Sharpsteen) é o que chamo de coincidência forçada, o que não deixa de ser menos legítima que a anterior. Na trama, um carrinho-de-mão despeja o seu conteúdo num deposito de entulhos: diversos brinquedos quebrados, abandonados por seus donos. Um deles percebe que os seus defeitos podem ser consertados e sugerem que todos colaborem entre si, a fim de que eles possam sair em breve daquele lugar sujo. Cantando, eles se ajudam, se consertam, se amam. E, ao final, quando somos conduzidos a imaginar que eles suplicariam novamente a atenção de seus antigos donos egoístas – glupt! – um golpe de mestre. E, assim, a Arte incita à esperança...

Wesley PC>

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