Na manhã de hoje, me senti mal no trabalho. Não sabia exatamente o que estava me acometendo. A dor de cabeça era o sintoma dominante, mas eu estava receoso de estar com síndrome de Tourette, pois não conseguia controlar adequadamente o instinto básico de deitar no chão. Não sou necessariamente um hipocondríaco, mas sou paranóico. Fiquei preocupado. Larguei o que eu estava fazendo e fui para casa. Dormi por duas horas, comi uma ameixa ao despertar e, ao ligar a TV, deparei-me, por acaso, com o filme “Os Homens das Terras Bravas” (1958, de Delmer Daves), faroeste típico que eu não conhecia, mas que me agradou pelo modo tolerante com que trata seus personagens marginalizados: dois ex-presidiários que estiveram presos por confiarem em “contratos firmados com base em apertos de mão” e que, cada qual a seu modo, apaixonam-se por prostitutas depois que praticam um roubo audacioso na mina de ouro da esposa de um empresário corrupto. Achei o desfecho do filme muito súbito, mas fez bem para eliminar os sintomas de minha enxaqueca vindoura...
E, se não escrevo mais, por ora, é porque estou no trabalho.
Wesley PC>
DOIS É DEMAIS EM ORLANDO (2024, de Rodrigo Van Der Put)
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