domingo, 8 de abril de 2012

“EU QUERO ME CASAR COM MARCUS ANTES DE MORRER!”

Assim exige a personagem de Deborah Kerr, pouco antes de ser amarrada num tronco, diante de um touro raivoso, em “Quo Vadis?” (1951, de Mervyn LeRoy & Anthony Mann), filme comentado aqui, quando o vi pela terceira vez. Na tarde de hoje, Domingo de Páscoa, despertei com minha mãe mais uma vez empolgada com o que se passava na tela. Ela já viu o filme enésimas vezes, mas não pára de se empolgar com as reviravoltas da trama, com a coesão do discurso religioso do filme. Por mais espetaculosa que seja a oportunista utilização da fé alheia nesta superprodução, não vou negar que eu sempre fico bastante emocionado quando a revejo. A quantidade de mensagens de amor sincero que provém de meu celular durante a sessão não nega: “e, de repente, meu coração quase saltou do peito, quando eu soube que ele era o cristo esperado”... E, na foto, o gigante interpretado pelo boxeador Buddy Baer assassina, aos prantos de arrependimento cristão, o touro raivoso que rondava a sua protegida. Pois é difícil amar o inimigo iracundo, mas não impossível!

Wesley PC>

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