sábado, 28 de abril de 2012

“TANTAS CORES, TANTA GENTE BEM-VESTIDA... TUDO TÃO LINDO!”

Dormi me sentindo triste e desiludido. Tive um sonho que parecia contente, no qual eu me envolvia com um rapaz comprometido. Acordei me sentindo triste, desiludido e traiçoeiro, uma hora e meia após o horário em que eu havia me programado para despertar. Nada demais... Pus os óculos no rosto, liguei a TV e vasculhei os canais, sem buscar nada específico. Deparei-me com uma rapariga indiana jogando futebol entre rapazes descamisados. E, assim, não apenas eu vi “Driblando o Destino” (2002, de Gurinder Chadha) como gostei bastante, me surpreendi ao ser “consolado” pelo filme: quer dizer que é assim que as coisas funcionam?! 

Na tarde de ontem, fui verbalmente açoitado por um professor, visto que, segundo ele, eu não sei distinguir os filmes da realidade. Não vou questionar isso, nem me preocupei em me defender ou contra-argumentar por muito tempo. Ele disse que eu escrevia como um louco (em todos os sentidos do termo). Eu aceitei isso como um corolário. E, vendo o filme, fiquei imaginando como eu seria hoje se tivesse visto aquilo aos 15 anos de idade: uma menina que desafia os valores culturais de sua família para seguir o sonho de ser jogadora de futebol, outra que tenta demonstrar a sua mãe rica que não é lésbica, um terceira perguntando para a irmã mais nova se ela não sonha em se casar e ser feliz como ela... E eu esperando o momento de comer a deliciosa lasanha que minha mãe preparou. Não sei distinguir mesmo!

Wesley PC>

2 comentários:

Jadson Teles disse...

Não sabemos meu querido, Não sabemos!
e não precisamos saber!

beijo!

Gomorra disse...

Por isso que eu te amo, Jadson...

Porque NÃO SABEMOS JUNTOS! E continuaremos sem saber...

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