sexta-feira, 11 de maio de 2012

NEM POR ISSO, DOEU MENOS. ALIÁS, TALVEZ TENHA DOÍDO MAIS!

Antes de ir à biblioteca, devolver e renovar alguns livros, dei uma passadinha no meu antigo local de trabalho. Uma funcionária mais recente, que comumente assiste aos filmes que lhe indico na TV fechada, me perguntou qual era a dica da semana. Vi que “Gritos e Sussurros” (1972, de Ingmar Bergman) seria exibido hoje à noite no Telecine Cult. Não titubeei: não apenas indiquei o filme como me emocionei deveras enquanto tentava explicar do que se tratava. Resumi: “é um filme lindo, mas dói! Esteja preparada para a sessão e para o que vem depois dela”. Ela percebeu que eu estava falando sério...

 Fui à biblioteca e, lá, me deparei com um dos rapazes mais bonitos do (meu) mundo. Sei que parece uma hipérbole tipicamente wesleyana, mas sou obrigado a fazer uso da mesma diante do que via sentado diante de mim, vestindo uma camiseta cinza, fones de ouvido bloqueando os sons exteriores, cabelo encaracolado despenteado, tendência a e brevemente corrompido pelo mundo. Saí da biblioteca e ele permaneceu na fila, aguardando para devolver os livros de uma colega que estava com ele. Tentei olhar nos seus olhos, dizer que eu estive ali e que lembrava que já o havia atendido uma vez, quando ele deu entrada num atestado médico oftalmológico, mas de nada adiantaria esta informação mnemônica. Agora aguardo uma mensagem de celular de minha antiga colega de trabalho, confirmando que amou o filme...

 Wesley PC>

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