domingo, 6 de maio de 2012

POR QUE SERÁ QUE EU GOSTEI TANTO DESSE FILME? SERÁ QUE EU GOSTEI MESMO?


Dentre as várias definições para ataraxia contidas num dicionário que possuo aqui em casa, temos:

“1 – (Filosofia) Tranqüilidade de espírito; 

2 – Ausência de paixão ou de ação (exemplos: ataraxia genital = impotência, ataraxia mental = indiferença nos estados neuropáticos e na senilidade).” 

 Não sei se estou me precipitando na comparação, mas o sentido inicial (que é o que eu conhecia e utilizava) vai de encontro ao segundo, de modo que, ao servir-me desta palavra, de modo intuitivo e xucro, como eu escrevo, precisei acrescentar o prefixo ‘pseudo-’ para dotá-la do mínimo de sentido em minha crítica do filme “Paraísos Artificiais” (2012, de Marcos Prado), visto na noite de ontem em caráter emergencial: algo me empurrava para este filme, como se eu tivesse certeza de que não apenas gostaria dele como muito me identificaria. Não sei dizer exatamente o que aconteceu, visto que identifiquei muitos problemas estéticos e políticos do filme e me chateei com seu conservadorismo moral, mas...

[Assim mesmo, interrompido!]  


Wesley PC>

Um comentário:

Jadson Teles disse...

assim que der estarei em contato com ele!