sexta-feira, 22 de junho de 2012
TRÊS CONSOLOS FRASAIS E UM POSFÁCIO (OU ADAPTAÇÕES LIVRES DE BERTOLT BRECHT NO BRASIL ME REDIMEM!):
1 – “Não há nada para se entender. Sentimos. Quando entendemos uma estória, é porque ela foi mal-contada!”
2 – “Alguém me diz que o melhor lugar do mundo não é o túmulo dos nossos pais nem o confessionário de um bordel, mas o melhor lugar do mundo é a privada!”
3 – “A vida é a vaca que a gente coloca no meio do rio para atrair as piranhas, enquanto a boiada passa”...
Em “Canção de Baal” (2008), filme marginal contemporâneo, dirigido por Helena Ignez, Carlos Careqa vive o personagem-título, um cantor bêbado que despeja amor e amoralidade nos 77 minutos de projeção, enquanto mulheres se despem, loucos se apresentam e reconhecem e o mundo faz sentido, no caos gracioso que é a baderna do dia-a-dia. É um filme com problemas e defeitos, mas, como corajosamente se justifica Bertolt Brecht (1898-1957), autor do argumento original, tende a ser revolucionário porque enfrenta algo. E me contemplou: ótimo filme!
Wesley PC>
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário