"Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar
Sonho feito de brisa, vento vem terminar
Meu caminho é de pedra, como posso sonhar?
Solto a voz nas estradas, já não quero parar
Já não sonho, hoje faço com meu braço o meu viver
E se não der, não vou sofrer
Vou querer amar de novo
Eu não quero mais a morte, tenho muito que viver
Vou seguindo pela vida me esquecendo de você
Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar
Sonho feito de brisa, vento vem terminar
Meu caminho é de pedra, como posso sonhar?
Solto a voz nas estradas, já não quero parar
Estou só e não resisto, muito tenho pra falar
Minha casa não é minha e nem é meu este lugar
Hoje eu tenho que chorar
Forte eu sou, mas não tem jeito
Quando você foi embora, fez-se noite em meu viver"...
["Travessia", obra-prima do Milton Nascimento,
de trás para a frente.]
de trás para a frente.]
Quem me conhece, talvez saiba ou suspeite o porquê desta opção poética: sinto uma dor de amor em meu peito. E, se brincar, é uma dor boa. Pois só sente dor quem está vivo: e quem vive não quis mais se matar!
Wesley PC>
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