quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A MEDIOCRIDADE QUE ME É (OU PARECE) SER TÃO CARA...


“Hey, farmer, farmer, put away that DDT now 
Give me spots on my apples but leaves me the birds and the bees, please! 
Don't it always seem to go that you
Don't know what youve got til its gone
 They paved paradise and put up a parking lot”…

 Dormi cedo na noite de ontem. Antes de cerrar os olhos e mergulhar na atividade subconsciente, admiti que era medíocre. Não lembro o que sonhei, mas dormi profundamente, até pelo menos 4h30’ da madrugada, quando precisei ajudar minha mãe a despertar meu irmão para ir para o trabalho. Lá fora, chovia. Estava mais escuro que o normal neste horário. E eu dava de ombros quando os membros de minha família reclamavam do frio. Horas se passaram, os pratos se acumularam na pia e, enquanto eu os lavava, me deparei com “Big Yellow Taxi”, canção da Joni Mitchell [contida no álbum “Ladies of the Canyon” (1970)] que conheci graças ao documentário “Message to Love: Festival da Ilha de Wight – 1970” (1997, de Murray Lerner), visto, por acaso, há alguns anos, na Comunidade Gomorra. O tempo passa, mas os erros se repetem em sua gênese, o que pode ou não precisa ser um problema!

Particularmente, não aprecio deveras estas postagens enigmáticas, mas estou lidando com dados e elementos perturbadores: são as conseqüências da maturidade, no sentido mais acadêmico (ou academicista?) do termo. Continuo a ouvir o disco da Joni Mitchell, após a audição repetida da referida faixa, e estou apreciando a sua voz firme e triste, a sua sonoridade ‘folk’, o seu apelo sensível ao afeto entre indivíduos que se apreciam. Não há (tanto) enigma depois disso: no lugar, há uma saudável reiteração!

 Wesley PC>

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