quarta-feira, 22 de agosto de 2012

DE COMO NADA É GRATUITO, NADA!


Uma conversa recente com uma amiga recém-mestranda em Letras conduziu-me a uma indignação premente acerca de uma absurda distorção acadêmica, sobre a qual evitarei detalhar por incorrer em conseqüências julgamentais cuja divulgação ainda não me compete. Porém, o fato me deixou tão indignado que outro evento chocante e igualmente permite-me um despejo de cólera: acabei de saber, graças a um duradouro amigo virtual cinéfilo, que o diretor britânico Tony Scott suicidou-se no dia 19 de agosto de 2012, domingo, ao pular de uma ponte em Los Angeles, por se sentir desenganado em relação a um câncer cerebral inoperável. Fiquei aturdido com a notícia. Apesar de não ser exatamente fã do diretor, desperdiçado em filmes de ação deveras velozes, sou obcecado por pelo menos duas de suas obras cultuadas, como “Fome de Viver” (1983) e “Amor à Queima-Roupa” (1993). Porém, o que me conduz a um movimento catártico neste texto dissimulado (por motivos alheios à minha vontade, mas requeridos por critérios concernentes à minha discrição parajornalística) é o estado vingativo de espírito que predomina no subestimado e violentamente delicado em suas inversões amorais “Chamas da Vingança” (2004), em que, como lemos no diálogo embutido na imagem, um pistoleiro é pago para proteger uma menina, e não para ser amigo dela. Mas...

[INTERRUPÇÃO PREVENTIVA: não posso me estender mais. Estou indignado!]

Wesley PC> 

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