Assim, de supetão, não me sinto apto a descrever o quanto eu fui atingido pela banda – em sentido técnico-apreciativo – mas, no que tange à identificação sentimental com a letra da faixa elogiada e muitas vezes repetida, não deu outra:
“Eu nunca fui bom nisso, não levo jeito pra dizer
Que vai dar tudo certo e nenhum desastre vai acontecer
Eu tenho os meus problemas e a certeza que você tem os seus.
Quem sabe a gente aceita todos eles, juntos, só dessa vez?
Se for pra tudo dar errado
Quero que seja com você.”
A segunda parte da letra não é tão efetiva quanto a primeira, mas não estraga a graciosidade da canção. Planejo, inclusive, ouvir o restante do disco quando voltar para casa, daqui a pouco. Os títulos das faixas seguintes [“Suicídio ao Contrário” (05), “Eu Sempre Esqueço” (07), “Sono” (09)] parecem promissores, mas, por ora, insisto em continuar repetindo a faixa benfazeja, enquanto satisfaço-me em saber que a banda possui um público-alvo cativo. Tomara que, mais cedo ou mais tarde, eu venha a fazer parte dele (risos)... Ou não!
Wesley PC>
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