segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A CULPA É MINHA, DE NÃO TER ACHADO TÃO RUIM?!


Por onde começar? Pela descrição do pesadelo? Pela apreciação do filme? Por uma terceira via de acesso? Ok, lá fora faz sol...

 Na madrugada de hoje, sonhei que pagava mais de quinhentos Reais para, literalmente, “derreter o pau de alguém de tanto chupá-lo”. Em outras palavras, paguei uma insanidade monetária para praticar felação num rapaz até deixar seu pênis sangrando. Não foi algo predominantemente erótico: acordei assustado, portanto!

 Intimidado pelas imagens recorrentes do sonho – que, por mais tenebroso que tivesse sido, me excitou indiretamente – saí de casa, expus-me ao sol por alguns minutos e, depois, resolvi assistir a um média-metragem holandês que causou enfado em dois de meus melhores amigos: “Amor Pervertido” (2007, de Boudewijn Koole), em que um rapaz mimado decide conhecer o seu pai obcecado por ‘jazz’ e, aos poucos, se deixa ser sodomizado por ele, mas sem contar ao mesmo que ambos são parentes. O único movimento de enfrentamento (por falta de palavra melhor) que o rapaz demonstra em relação ao pai é não deixá-lo beijar na boca. Ao invés de odiar o filme, entretanto, gostei muito da utilização da versão de “Summertime”, pro Janis Joplin, ao final: a chave para a interpretação emocional do filme estava ali. Gostei do que senti, sou obrigado a admitir!

 Diante do exposto, minha cabeça treme, meu coração pulsa, minha genitália lateja: o que me espera nesta segunda-feira? Acerca do que todos estes indícios querem me alertar? Pelo sim, pelo não, deixarei os meus sentidos em estado de contínua vigilância...

 Wesley PC>

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