quarta-feira, 28 de novembro de 2012

ANTES DO SONO E DO ABACAXI, MAIS UM POUCO DE AMOR À AMIZADE:


"Pois o cinema exige que se fale dele. As palavras que o nomeiam, os relatos que o narram, as discussões que o fazem reviver - tudo isso modela sua existência real. A tela de sua projeção, primeira e única que conta, é mental: ela ocupa a cabeça dos que assistem aos filmes para, em seguida, sonhar com eles, partilhar suas emoções, evocar sua memória, praticar sua discussão, sua escrita. (...) Ir ao cinema, ver os filmes, isso não se compreende sem esse desejo de prolongar a sua experiência pela fala, pela conversa  pela escrita. cada uma dessas rememorações confere verdadeiro valor ao filme. (...) A cinefilia, considerada maneira de assistir aos filmes, falar deles e em seguida difundir este discurso, tornou-se então uma necessidade, para mim, a maneira correta de considerar o cinema em seu contexto. Mais que isso, tornou-se objeto de história. (...) A história pode apoderar-se dessa paixão?" (pp: 32-34).

Em outras palavras, Jadson Teles, meu amigo querido, o teu exemplar já está comigo: ansiosíssimo aqui para te entregar. Afinal de contas, sempre foi nosso. Nosso!

Wesley PC>

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