Texto original: "se, de um lado, eu talvez não perceba tanto problema assim em ser 'um velho que tenta se esquivar da solidão que criou para si mesmo, mas que a defende arduamente quando a percebe ameaçada', desde que compreendido por meus amigos sinceros, do outro, aquela voz temerária não se calava: 'não existe vida sexual na dor!'.
E agora?"
Ainda não sei bem se entendi o que o meu indubitavelmente melhor amigo Jadson Teles quis transmitir quando se sentiu "preocupado" ao final da sessão egrégia de "Violência e Paixão" (1974. de Luchino Visconti) no cinema, mas eu experimentava algo que, por falta de definição melhor, assemelhava-se ao que as crianças apelidam de "medo do desconhecido". Mas não era ruim, não parecia algo ruim, e sim bom. Mas era medo, e medo que é medo traz à tona a necessidade dalguma vigilância, à qual o mesmo Jadson prontamente associou uma necessidade de punição antecipada. E eu pensava: "será que estamos a perceber ou sentir as mesmas coisas?". Pelo sim, pelo não, rever este filme (em grupo) mudou as nossas vidas!
Wesley PC>
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