sábado, 15 de dezembro de 2012

NOTA RÁPIDA SOBRE UMA ACUSAÇÃO (DESEJOSA) AINDA ELÍPTICA:

"Cachoeira" (2010, de Sérgio Andrade) é um filme que começa muito bem, mas, ao final de seus quatorze minutos de duração, deixa a impressão de que poderia ser mais incisivo em seu tema, que é a implantação de vícios etílicos numa população indígena amazonense, cujos adolescentes suicidam-se num ritual regado a 'heavy metal', rituais em cemitérios e entregas corporais diante da beleza da Natureza.

O protagonista do filme, um tal de Begê Muniz, deixou eu e os meus companheiros de sessão em estado de hipnose encantatória: não apenas precisamos conferir o longa-metragem que este ator realizou ao lado do mesmo diretor ["A Floresta de Jonathas" (2012)] como a denúncia presa na respiração ofegante de seu personagem ainda ecoa em minha mente. "Cachoeira" é um filme curto e equivocado, mas, ainda assim, diz bastante - e sim, estou sendo propositalmente evasivo nesta breve nota suprimida pelo sigilo sarcástico!

Wesley PC>

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