sábado, 15 de setembro de 2012

UMA MARATONA, DOIS (E MAIS) AMIGOS, MUITA VIDA. E CINEMA, MUITO CINEMA!



Conheço meu melhor amigo Jadson Teles Silva há mais de 16 anos. De lá para cá, enfrentamos muita coisa juntos (e, infelizmente, algumas coisas separados também). Na medida em que envelhecemos – e satisfazemo-nos cada vez mais com isso – eu e ele aproximamo-nos cada vez mais, em razão do estabelecimento de amizades em comum absurdamente intensas, no melhor (e mais delicado ou perigoso) sentido do advérbio. De ontem para hoje, eu e ele dispusemo-nos a participar de uma maratona fílmica, enquanto púnhamos nossos assuntos em dia, visto que ele esteve morando em outro Estado nas últimas semanas. E como conversamos e amamos um aos outros nestes dois dias. Como!

Os setes filmes que vimos (e sentimos), escolhidos de forma instintiva e quase aleatória, foram os seguintes:

  •   “As Mãos de Orlac” (1924, de Robert Wiene): após uma conversa seriíssima de mais de três horas de duração, nada como um filme expressionista alemão para enxergarmos a nós mesmo e a alguns amigos apaixonados e obsessivos na tela. Na trama, um pianista sofre um acidente e recebe as mãos de um assassino num transplante. Crê que se tornou um assassino e se desespera. Mas novos fatos darão um inesperado rumo psicótico à estória. Ótimo;

  •   “O Sabor do Chá Verde Sobre o Arroz” (1952, de Yasujiro Ozu): um filme belíssimo e surpreendente, sobre o encanto das coisas simples da vida, que reitera a felicidade do dia-a-dia, maravilhoso! Ficamos suspensos tamanho o êxtase;

  •   “A Gaia Ciência” (1969, de Jean-Luc Godard): extraordinário obra político-revolucionário que deixou o meu amigo com dor de cabeça, de tanta informação que transmite, contamina. Fiquei em transe, obcecado, apaixonado, magnífico!;

  •    “Bacalhau” (1975, de Adriano Stuart): grandessíssima decepção! Começa até bem, mas depois naufraga num mar de piadas sem graça. Nem pornochanchada é. É um lixo pseudo-paródico, de má qualidade muito duvidosa e enfadonho ao extremo. Erca!;

  •  “Vampiros em Havana!” (1985, de Juan Padrón): não tão ruim quanto o anterior, este filme cubano desperdiça as possibilidade de dar um viés político à sua trama animada, afinal, muito frenética e desengonçada, optando pelas piores soluções. Um desperdício. Pena!;

  • “Palombella Rossa” (1989, de Nanni Moretti): o melhor filme da maratona, um filme que me atingiu em cheio, visto que, aqui, o diretor, roteirista e protagonista compartilha conosco todos os seus questionamentos e paroxismos acerca da crise ideológica do Partido Comunista Italiano. Genial, indefectível, surreal, perfeito!;

  •  E, por fim, depois do arremate supremo anterior, “Isto Não é um Filme” (2011, de Jafar Panahi): documenta a agonia de um genial cineasta persa, impedido juridicamente de fazer filmes. Porém, seguindo a lógica da anedota que afirma que “quando duas cabeleireiras estão ociosas, uma corta o cabelo da outra”, aos poucos, o cineasta conduz o filme de forma impressionante, negando brilhantemente o empecilho imperativo do título. Ótima demonstração de enfrentamento!


Cada qual a seu modo, estes sete filmes nos ajudaram a especular (nos dois sentidos do termo) os problemas que trazíamos à tona em nossas conversas. Saímos muito mais apaixonados pela vida após a sessão. Que venham mais, muito mais: obrigado por existir, Jadson!

Wesley PC>

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

AFINAL DE CONTAS, SE HOUVER - DE FATO - UM AMANHÃ, EIS O QUE EU POSSO PROMETER: DUAS PALAVRAS!


E, de coração, eu grito: HAVERÁ UM AMANHÃ! E, neste dia, assistirei a este filme, em que Jean-Luc Godard, Bernardo Bertolucci e Pier Paolo Pasolini, entre outros, comprovarão a tese de que ambos os substantivos do título estão indissociados. Ah, estão: sou a prova viva!

Que haja um amanhã. Ou melhor, vários!

Wesley PC>

“PARA QUEM NÃO SABE FAZER NADA, A BELEZA PODE SER UMA GRANDE VANTAGEM”

Anteontem, recebi uma mensagem de celular, confirmando que, tal qual havia predito Pier Paolo Pasolini, “o sexo destrói!”. Quis contestar, mas receio concordar tanto com o cineasta quanto com quem me enviou a tal mensagem. Por isso, pesando-se os prós e os contras, talvez a “influência virginal” de que tanto me acusam talvez tenha lá as suas vantagens. Talvez. Porque nada fica retido por muito tempo: chega o momento em que explode! A minha aproximação apaixonada em relação à cineasta francesa Claire Denis – que logo se tornou uma de minhas favoritas – que o diga!

Acabo de assistir ao filme “Noites Sem Dormir” (1994), tão múltiplo em suas perspectivas narrativas como qualquer outro filme da diretora, mas, ao mesmo tempo, muito coerente em sua tese denuncista contra as hipertrofias desejosas retroalimentas pelo capitalismo. Na primeira cena, a tripulação de uma aeronave gargalha. Em breve, somos apresentados aos três protagonistas diaspóricos do filme: uma lituana e dois martiniquenses. A primeira imigra para a França, mas não consegue emprego, salvo como camareira de hotel. Os dois últimos são irmãos, mas consideram-se estranhos, um em relação ao outro: um é músico e lida com a depressão de sua esposa branca. O outro é travesti e, aos poucos, se revela como o assassino de velhinhas de que os noticiários sempre falam. Este é o ponto de partida verídico do filme, aliás. Mas este realismo truísta não é o que interessa à diretora, que precisa nos confundir para se fazer entender. E, enquanto eu lamentava a forte enxaqueca que me tomava de assalto, mergulhava no filme e ficava perplexo com a sua genialidade.

Tanto quanto as memórias superpostas de “Chocolate”, os desejos recônditos de “Bom Trabalho” (1999), as hipertrofias antropofágicas da sexualidade em “Desejo e Obsessão” (2001) e os problemas advindos da adesão quase impercebida ao crime em “O Intruso” (2004), este filme traz em seu bojo todos os elementos mixórdicos que caracterizam o cinema denisiano: mesmo não sendo “fácil” de se assimilar (é preciso disposição para mergulhar, conforme já dito), está tudo lá, é tudo claro, direto, exposto. Mas ou menos como eu faço, em relação às minhas taras (auto)destrutivas. No filme e fora dele, há quem se banhe. E minha cabeça dói tanto: eu mereço?

 “Sou uma pessoa fácil. Ninguém quer sofrer. O mundo enlouqueceu”! 

Wesley PC> 

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

PESADELO SINUSÍTICO (PARA LER, SENTIR OU TEMER NAS ENTRELINHAS)

Era pouco antes da meia-noite. Uma antiga colega de trabalho – que chamarei aqui de Arlete – completaria aniversário dentro de alguns minutos. Subiu num ônibus, ao lado de uma sobrinha, no Bairro Industrial. Resolvi segui-las, pois tinha o intuito de realizar trabalho extra numa determinada fábrica, em cujo fundo estava havendo um espetáculo de ‘strip-tease’ masculino. Assisti a vinte e três homens tirarem a roupa, mas, quando estava prestes a conferir o talento do último, o 24º, o que mais me interessava, a quem chamarei de Ranulfo, precisei levar alguém a um ponto de ônibus. Era madrugada. Quando volto ao palco, o espetáculo havia acabado: Ranulfo se prostituía na avenida em frente à fábrica, sem camisinha, bêbado, gritando que queria morrer. Acordei com forte dor de cabeça. Precisei tomar remédio e me deitar um pouco mais. Tive medo. Sinto ainda!

 Wesley PC>

terça-feira, 11 de setembro de 2012

“NINGUÉM É MAIS SOZINHO QUE O SAMURAI. A NÃO SER, TALVEZ, O TIGRE NA SELVA...”

Uma desilusão pessoal – quiçá imaginária, não de todo associada à minha culpabilidade nata – fez com que eu mergulhasse num estado macambúzio duradouro na manhã de hoje. Aproveitando a deixa, segui um conselho longevo de um grande amigo meu (o melhor deles, para utilizar um eufemismo) e promovi uma mini-maratona com os filmes de Jean-Pierre Melville, assistindo a três de seus filmes mais significativos:

 • O primeiro deles, “Léon Morin, o Padre” (1961), me atingiu em cheio: no filme, Emmanuelle Riva interpreta uma jovem viúva e aficionada por ideais comunistas, apaixona-se por um abade que, inicialmente, se dispõe a enfrentar ideologicamente numa França ocupada pelos alemães. Este pároco, entretanto, não é tacanho como imaginava a moçoila. Empresta livros de Teologia à rapariga e a leva a questionar a sua própria (falta de) fé. Numa brilhante seqüência pascaliana, o padre (inusitadamente vivido pelo rebelde Jean-Paul Belmondo) diz-lhe que a “igreja invisível” é muito mais importante que as igrejas de pedra. O desfecho demonstra isso muito bem...

• O segundo dos filmes, “Técnica de um Delator” (1962) é um exercício de gênero ‘noir’ que se inicia com a seguinte dicotomia verbal: “mentir... ou morrer”. Era um filme sobre firmeza moral, sobre regras de camaradagem entre bandidos. O roteiro revela diversas camadas sinópticas, à medida que vai sendo transmutado enquanto os eventos se desenrolam e descobrimos que eles não aconteceram como pensávamos, de modo que, ao final, o que se desvela é que este é, sobretudo, um filme sobre amizade. Um inteligentíssimo filme sobre amizade;

• O terceiro dos filmes, entretanto, é a obra máxima do diretor: “O Samurai” (1967), protagonizado pelo belíssimo Alain Delon mostrado na foto, é um filme silencioso, minucioso, impregnado por beatitude em cada um de seus planos calculados. É uma trama policial sobre um assassino de aluguel perseguido por um detetive impávido, mas, ao mesmo tempo, é uma obra filosófica sobre o papel do ser humano no mundo. Levando ao paroxismo do estilo os dilemas morais que se ensaiavam pungentemente nos filmes anteriores, “O Samurai” é impregnado de melancolia, de tristeza, de capacidade de escolha. E, quando, afinal, o solitário protagonista morre [e não é nenhuma surpresa que isto ocorra – no sentido lato do termo – visto que o seu olhar demonstra que ele quer (ou precisa) morrer desde a primeira cena!], senti-me revivido, visto que, não por coincidência, ouvi novamente a voz sorridente da pessoa que, direta ou indiretamente, me fez mergulhar na crise macambúzia citada no primeiro parágrafo. Jean-Pierre Melville tornou-se, por conseguinte, um elo adicional entre nós. Gênio!

Wesley PC> 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

JOÃO CÉSAR MONTEIRO PARA MAIS TARDE...

Ou: estou feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti,feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti,feliz por ti, feliz por ti,feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti,feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti,feliz por ti, feliz por ti,feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti,feliz por ti, feliz por ti ,feliz por ti, feliz por ti,feliz por ti, feliz por ti,feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti,  feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti,feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti,feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti, feliz por ti, feliz...

Ou, por favor, não me deixe mentir!

Wesley PC>

MORALIDADE: EM PLENO DOMINGO, INCLUSIVE!

Na noite de ontem, eu e um grupo de (melhores) amigos analisamos entre nós o quanto a expressão demeritória “fura-olho” é despropositada num contexto supostamente coadunado – ao menos, em plano teórico – às vicissitudes do amor livre. Enquanto chegamos a uma conclusão coletiva marcada por gargalhadas e batidas em frigideiras, eu introjetava gradativamente um mal-estar que me assola desde que fui associado a algo batizado como “influência virginal”. Na manhã de hoje, o artífice desta expressão tentou me consolar, destacando o a conformação retórica da mesma, mas, ainda assim, me sinto pungentemente afligido por ela: não sei até que ponto ele tem razão e esta tal desta influência me define ou me assola...

 Perplexo que fiquei com a bem-vinda discussão dominical, precisei regurgitar o assunto, de modo que deixei o meu telefone celular desligado durante toda a manhã de hoje. Neste entretempo, assisti a um filme grego chamado “Nunca aos Domingos” (1960), do diretor Jules Dassin, e fiquei impressionado com o quanto o enredo do filme me contemplava. Na trama, um pesquisador de filosofia (interpretado pelo próprio diretor) apaixona-se perdidamente por uma prostituta local chamada Ilya (Melina Mercouri), a quem ele considera fortemente atraente e sorridente, mas pouco instruída. Faz de tudo para convencê-la a abandonar a prostituição, mas ela sente prazer em entregar-se aos clientes que escolhe, ela é prostituta por vocação e se sente muito feliz por isso. Mas ele não a entende: dotado de uma pujança pigmaleônica contemporânea, ele entulha o seu apartamento de livros e discos elitistas, sem ter coragem de admitir que, sobretudo, o que ele mais deseja é fazer sexo com ela. Mas não apenas com o corpo – e, sim, também com o intelecto. O que acontece depois eu não posso revelar: suplico que o filme seja visto. Tenho medo que o meu destino seja deveras semelhante...

 Queria avançar mais, mas uma menstruação dolorosa se instala em minha alma, por falta de lugar para evacuar. Coágulos e cólicos morais se instalam sobre mim. O domingo passou, a segunda-feira chegou, mas tudo isso irá se repetir por muito tempo ainda. Por isso, seguindo a recomendação carinhosa do amigo que cunhou a expressão que tanto me atemorizou, em breve, começarei a leitura de um romance filosófico do Soren Aabye Kierkegaard chamado precisamente “A Repetição”. Não será por acaso. Não será mesmo!

 Wesley PC>

domingo, 9 de setembro de 2012

RESUMO DE UMA VIDA NUMA SEMANA: COMO EU PODERIA ME DISPOR A ISSO?

Antes de eu viajar para a cidade de Fortaleza, no último domingo, eu e um casal de amigos vimos juntos “Carta de uma Desconhecida” (1948, de Max Ophüls). Não apenas é um dos meus filmes hollywoodianos clássicos favoritos, como, em mais de um aspecto, periga ser um prenúncio de minha vida romântica. Lacrimejamos durante a sessão, despedimo-nos e, na segunda-feira, estávamos em Fortaleza, eu e o meu amigo em pauta. Descemos do avião, pagamos R$ 27,00 num táxi aceleradíssimo, instalamo-nos na Pousada Pôr-do-Sol, conhecemos a universidade onde estava sediado o evento de que participaríamos, entramos em contato com amigos locais, passeamos, dormimos, acordamos, vivemos, amamos o lugar, voltamos para casa na madrugada do sábado seguinte. Entre todos e estes eventos e datas, entretanto, muitos sentimentos (alguns deveras conturbados) manifestaram-se. E, apesar de não poder anunciá-los ainda, cabe aqui uma generalização: sofrer é bom! É algo que, sem dúvida, ajuda-nos a compreender o próximo e a nos tornarmos homens melhores!

 Se a imagem acima se refere ao pôster original da obra-prima cinematográfica mencionada, a fotografia abaixo é um registro da paisagem do bairro de Aerolândia, que pôde ser captado da janela da pousada em que eu estava alojado, numa madrugada de insônia e dor de garganta. Meu companheiro de quarto só conseguia dormir com o ar-condicionado ligado. Minha sinusite impedia de deixá-lo dormir nestas condições. Afinal, saí do quarto, fui ler num saguão. Dentro de algumas horas, o sol nasceria, eu conseguiria cochilar e teria uma longa e agradabilíssima conversa com meu companheiro de quarto. Não sei como sintetizar as idéias-chave desta conversa, mas o encontro com alguns amigos locais foi majestoso: eles foram os mais dignos cicerones que nós poderíamos ter. Falarei sobre eles em mais de uma oportunidade (careço de algumas fotografias de que ainda não disponho), mas, por ora, resumo o meu estado de espírito numa sentença: apesar de ter voltado para casa, deixei muito de mim em Fortaleza. Pois carinho é algo que tem a capacidade de ficar num lugar ao mesmo tempo em que se desloca para outro. Everton e Allexandre, muito obrigado por tudo!

 Wesley PC>

DOMINGO COM NOVO FUSO HORÁRIO (TEXTÍCULO)

Cheguei de Fortaleza, capital cearense, na tarde de ontem. Passei cinco dias nesta cidade esplêndida, diverti-me bastante, aprendi bastante e, principalmente, conheci pessoalmente duas pessoas encantadoras do local, com as quais já vinha travando positivos contatos cibernéticos há um bom tempo. Mais tarde, comentarei mais detidamente sobre estas pessoas e sobre tudo de bom que me aconteceu no local, mas, por ora, estou a me reacostumar com o "fuso horário" de minha cidade local (risos): dormi profundamente na noite de hoje, e despertei zonzo, sem saber direito onde estava, o que estava acontecendo, quem estava ao meu redor. Feliz por estar ao lado de minha mãe, em meu próprio lar, mas, por outro lado, saudoso e desejoso também. Muita coisa aconteceu comigo em Fortaleza!

Como é praxe em minha vida, a prática não suplanta a teoria, nem vice-versa. Tudo o que me aconteceu em Fortaleza foi marcado por aquilo que o filósofo Luiz Felipe Pondé chama de “sutil equilíbrio de vícios”. Ainda não posso dar muitos detalhes – pois estou a me acostumar com as prováveis ou possíveis conseqüências disto – mas descobrir que Larry Wachowski, um dos co-diretores do filme “Matrix” (1999), ao lado de seu irmão Andy Wachowski, agora se chama Lana. Lana Wachowski. Mudou de sexo. Descobri por acaso na manhã de hoje. E não é uma informação à toa: por coincidência, isso tem muitíssimo a ver com algo sobre o qual eu preciso falar aqui, mas ainda não sei como. Pelo sim, pelo não, estou ansioso para ver “A Viagem” (título nacional para “Cloud Atlas”), novo filme dos irmãos diretores, realizados este ano, ao lado do diretor alemão Tom Tykwer. Tomara que estréie logo por aqui. Já sei quem estará na primeira sessão comigo!

 Wesley PC>