Ontem à tarde, eu revi "Um Filme de Sombras: A Mulher de Duas Cabeças" (1977, de Shuji Terayama), maravilhoso curta-metragem em que o abandono de uma esposa é metonimizado através das sombras na parede. Por mais que ela esteja disposta a superar a sua melancolia enquanto costura e anseie por apaga as marcas da tristeza que ficaram cravadas nas paredes, a solidão retorna, a persegue, a aflige, ultrapassa as filmagens...
Neste exato momento, eu sinto fome. Acabei de jantar, mas já sinto fome novamente. O amigo em cuja casa estou neste exato instante ofereceu-me biscoito com iogurte. Aceitei, mas prefiro esperar que ele encerre a tarefa docente que o ocupa neste exato instante para comermos juntos. Lá fora, chove. E o mundo é bom...
Wesley PC>
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário