Quando eu passava pela rua, deparei-me com uma motocicleta em altíssima velocidade, na qual pude perceber peidara de forma altissonante. Um transeunte sarcástico que ouviu o flato gritou: “ei, quando acabar o perfume, eu quero o frasco, viu?”. Achei muitíssimo estranha esta declaração de homossexualismo ativo. Pena que o transeunte não fazia o meu tipo (risos)...
Excetuando-se o fato de isto não ter ocorrido nesta
terça-feira, o relato é verídico: eu presenciei tal inusitada cena! Relembrando-a,
aliás, eu caminhava e, quando cheguei à casa de um ser humano que me alegra
simplesmente por estar deitando diante de mim, alisei-o com fervor e desejo,
mesmo após ele ter ejaculado.
Após adormecer, enviei uma mensagem de celular carinhosa
para o rapaz, enquanto preparava-me para ver na TV uma bizarra e encantadora
estória fílmica de amor: “O Futuro” (2011, de Miranda July), sobre um casal que
pretende adotar um gatinho machucado e personificado enquanto gracioso narrador,
mas que, antes de pôr em prática este intuito zoofílico, mergulha numa crise
conjugal que descamba para as mais inusitadas vertentes enredísticas. Não posso
contar: só vendo para crer e se emocionar! Muito bom o filme! E meu “frasco” continua
cheio de perfume (risos)...
Wesley PC>
Um comentário:
Na minha cidade o ativo é sempre tratado como hétero.
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