domingo, 2 de junho de 2013

SOBRE ALGO QUE, POR FALTA DE PALAVRA MELHOR, EU DEFINO COMO IMERSÃO:


Na manhã de hoje, acordei sobressaltado: eram pouco mais de seis horas da manhã e minha cadela 'poodle', vitimada por uma infecção de sarna sarcóptica, havia mordido o pé de minha mãe, com setenta anos de idade, que sangrava bastante. Meu irmão mais novo espancava a cadela, mas minha mãe, aos prantos, suplicava para que ele parasse de bater nela, que já estava suficientemente doente. Eu já estava dormindo há quase dez horas, visto que havia me medicado com comprimidos de dipirona sódica antes de dormir: minha cabeça doía. Levantei da cama, lavei o pé de minha mãe com água gelada e tentei voltar a dormir. Tenho um preâmbulo de dissertação para redigir: setenta páginas até o dia 15 de junho! Até hoje, dia 02, escrevi apenas dezessete. E, em minha mente, a tragicidade bela e cativante da obra-prima que revi na tarde de ontem continua a me inebriar: "Lírio Partido" (1919, de D. W. Griffith) permanecerá eternamente relacionado à exaltação de um amor platônico lancinado pela pureza weberiana. E eu sou um idiota, mas continuo tentando...

Wesley PC>

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