quarta-feira, 24 de julho de 2013

ENQUANTO ISSO, NA VIDA REAL, LONGE DE SÃO PAULO: SIM, ISTO É UM SUBTERFÚGIO!

A cidade em que moro amanheceu um tanto caótica: a ausência prolongada de pagamento para os funcionários de uma dada empresa rodoviária local, associada à revolta decorrente dos aumentos sucessivos da passagem de ônibus, engendrou algumas impossibilidades de locomoção veicular, além de engarrafamentos enormes em alguns pontos de Aracaju. Em frente à Universidade Federal de Sergipe, automóveis e mais automóveis se acumulavam, enquanto eu assistia a uma interessantíssima aula sobre valores-notícia e questões relacionadas à continuidade de um dado fato jornalístico através de coberturas sucessivas e informativamente progressivas...

Por conta desta situação complicada, penso que seja melhor cancelar alguns dos planos que havia feito para mais tarde. Porém, não pretendo abdicar de minha imersão pesquisadora nos detalhes sobre a Companhia Cinematográfica Maristela, que, no início da década de 1950, competia com a Companhia Cinematográfica Vera Cruz, imitando inclusive alguns de seus procedimentos de financiamento e produção de filmes. Nesta companhia pesquisada, inclusive, o cineasta brasileiro Alberto Cavalcanti (1897-1982), famoso por seus documentários e filmes de terror britânicos, realizou três longas-metragens como diretor, incluindo o filme mostrado na imagem, "O Canto do Mar" (1953), que acabo de salvar num DVD. Planejo vê-lo muito em breve, enquanto acompanho o acirramento ou apaziguamento da situação citadina ao meu redor...

Wesley PC>

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