"Por acaso, eu sou um homem ou Omeleto?"
Como pensar em qualquer possibilidade de resposta a este auto-questionamento sem querer gritar o quanto este cineasta paulista é genial? Acabo de ver "A Herança" (1971, de Ozualdo Candeias) e acabo de me deslumbrar com a estrutura muda do filme, com a sua sonoridade dissonante (a ponto de minha mãe ter perguntado se era um filme de lobisomens), com a atuação involuntariamente intensa do David Cardoso, como a fotografia exuberante em preto-e-branco, com, tudo de sumamente lindo que exala deste filme, que tanto me acalmou enquanto o dia-a-dia da Universidade me conduz ao estresse. mas nada que paixão não resolva: nada que um "to be or not to be" recitado com um crânio de boi nas mãos não enfeitice...
Wesley PC>
Um comentário:
Também vi o filme e adorei.
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