segunda-feira, 26 de agosto de 2013

"UMA ATITUDE SUICIDA. EU A JULGO LOUVÁVEL, PORÉM PRECIPITADA E NÃO A FARIA".

Disse-me um sociólogo, através de e-mail...

Porém, conforme respondi a um amigo que me aconselhou a não desistir dos meus objetivos, conjecturei comigo mesmo se estes não seriam "subjetivos" em excesso... talvez, talvez!

Mas temos que seguir no debate, mantê-lo ativo: terminada a leitura de "Todos os Nomes", do José Saramago, em que uma fraude burocrática é defendida pelo superior do protagonista por ser incapaz de interferir no embate definido na orelha do livro como uma opção pela "subversão individual contra a opressão das autoridades catalogadoras, pela desordem da vida contra a ordem da morte", comecei a ler o compêndio de entrevistas "Patrulhas Ideológicas: arte e engajamento em embate", publicado em 1980 por Carlos Alberto M. Pereira e Heloísa Buarque de Hollanda.

Logo na primeira entrevista, justamente a de Cacá Diegues, que cunhou a expressão que intitula o livro e o debate, o cineasta assevera que "o patrulheiro de hoje é o patrulhado de amanhã e vice-versa. Porque isso não existe como uma categoria política, social, cultural. O que existe é um sistema de pressão, abstrato, um sistema de cobrança. É uma tentativa de codificar toda manifestação cultural brasileira. Tudo o que escapa a essa codificação será necessariamente patrulhado. E quem exerce esta fiscalização é o patrulheiro". Glauber Rocha falará em seguida...

Wesley PC>

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