segunda-feira, 23 de setembro de 2013

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"Era jovem, desde muito cedo consagrado como alguém com idéias geniais... Tudo isso fazia com que ele se tornasse cada vez mais e mais exibicionista. Atraía as pessoas ao seu redor para uma constante exposição, exacerbada, exagerada... Em seu âmago, ele cria que compartilhar com outrem (quase) tudo aquilo que vivenciava, além de assegurar a manutenção de sua egolatria auto-indulgente, permitiria que seus admiradores o imitassem e, dentro de um prisma produtiva, quem sabe o superassem, num contexto em que toda e qualquer tentativa era válida enquanto incremento artístico. Suas intenções, no fundo, eram boas... Ele se preocupava com o próximo. Mas o que todos viam (e criticavam) era a sua vaidade, a sua irritabilidade, a sua constante imersão no ridículo! Era para ser um filme, pautado como um falso documentário. A câmera está na mão do protagonista, mas... Quem filma? Quem vê? A quem interessa? Nem tudo dá certo, mas a reflexão é válida! As interrogações (extra-)titulares também..."

O filme em pauta: "JC Como Jesus Cristo" (2011, de Jonathan Zaccaï). Nem é tão bom, mas, enquanto propulsor de autocríticas, funciona bastante! Fica a recomendação, portanto. E a declaração de princípios...

Wesley PC>

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