Quando se ama, não se teme a humilhação: eu beijo pés, eu aliso joelhos feridos, eu limpo merda de cachorro, eu espero... e espero... e espero!
Nesta antevéspera de noite de Natal (sic), ouço o disco de estréia do Ednardo: "O Romance do Pavão Mysteriozo" (1974), baseado num livrinho de cordel que, obviamente, marcou a minha infância, como deve ter acontecido com muita gente. Conforme narro aqui, é neste disco que deposito a esperança de aprender algo que, neste ano de 2013, me capacite a enfrentar a tristeza tão inevitável quando intensamente vindoura...
Na porta de casa, mais cedo, eu fazia tocaia: esperava que "eles" fossem embora, mas eles não foram. Ao invés disso, "eles" que voaram com quem eu esperava... Minutos antes, eu sorrira, jogando Uno com seus parentes. "Arranca o meu sorriso do chão/ abre os meus braços na imensidão", canta o cearense Ednardo na nona faixa de seu belo álbum, "Alazão (Clarões)". E eu com fome, mais uma vez... Não importa o quanto comamos, sempre voltamos a sentir fome novamente. Com o amor é assim: o amor é fome!
Wesley PC>
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
"ELES SÃO MUITOS, MAS NÃO PODEM VOAR"...
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