sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A ONIPRESENÇA ONÍRICA:

Antes de dormir, assisti ao curta-metragem “O Dia da Estréia de Close-Up” (1996), curta-metragem inocente de Nanni Moretti sobre a sua insatisfação diante dos avassaladores números de bilheteria de arrasa-quarteirões hollywoodianos no mesmo final de semana em que um cinema que gerencia promove a arrebatadora estréia de “Close-Up” (1990), clássico metalingüístico do iraniano Abbas Kiarostami. Quase ninguém vai ver este maravilhoso filme, o que faz com que o cineasta italiano tenha pesadelos...

Enquanto dormia, sonhei que minha mãe aparecia em minha casa com uma irmã adulta (com pai e mãe registrados) que eu não conhecia. Morávamos juntos eu, minha mãe e meus dois irmãos mais velhos. A mulher recém-chegada estava um tanto triste porque a sua cadela recém-parida havia ingerido veneno e morrera deixando órfãos quatro lindo cachorrinhos que pareciam dinossauros, para os quais ela tentava encontrar novos donos. Três foram facilmente adotados, mas o quarto ficou sob minha responsabilidade. Não podíamos ficar com ele em casa, pois já temos três cães bagunceiros (risos). No sonho, eu era estudante de Ciências Biológicas e estava ocupado com uma pesquisa de campo sobre a quantidade de girinos que vivia numa fossa improvisada no bairro em que vivo.

Quando acordo, vou à padaria, comprar dois quilogramas de milho para alimentar as aves do meu quintal. Enquanto subia a ladeira da rua em que moro, uma vizinha alguns anos mais velha – que me assediou sexualmente quando eu era criança – contou que sonhara comigo na noite anterior. Perguntei-lhe o que era, mas ela não lembrava. Seja como for, gostei de saber disso!

Wesley PC>

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