terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

CONCLUSÃO MATINAL: NÃO SOU UM BOM LAVADOR DE LIQUIDIFICADORES!

Na noite de anteontem, um amigo me indicou um curta-metragem de Paul Thomas Anderson que eu não conhecia: “The Dirk Diggler Story” (1988, vide foto), que antecipa em detalhes a saga do protagonista de “Boogie Nights – Prazer sem Limites” (1997). Se o primeiro filme é realizado como um ‘mockumentary’ sobre a trajetória de um ator pornô bem-dotado que sucumbe às drogas, tem um foco ostensivamente bissexual e se encerra com a morte por overdose do personagem-título sendo evocada através das lembranças evocadas por “The Way We Were”, na voz de Barbra Streisand, no segundo, o filme foi muitíssimo mais generoso com ele, e oferece-lhe a possibilidade de redenção, metonimizada através da exibição de seu pênis flácido de 33 centímetros. E, enquanto via o curta-metragem, lembrava do sonho esquisito que tive hoje...

 No sonho, eu estava preocupado com uma encomenda atrasada por causa da greve dos Correios. Entro numa casa sem reboco e flagro um amigo paranóico se masturbando. Nunca senti atração sexual por ele, mas fiquei tão impressionado com a larga espessura do seu pênis (grosso mesmo, a ponto de ele precisar segurá-lo, ereto, com as duas mãos!) e com o sorriso que ele emitiu quando foi flagrado por mim. Sua personalidade se mesclava com a de meu irmão mais novo (por causa da intimidade distanciada, talvez) e com a de um vizinho de bairro (um interiorano católico que é celibatário, mas, com certeza, masturba-se em demasia, além de não vestir cuecas). Mas eu sabia quem era ele. Enviei-lhe um SMS sintetizando o sonho e convidando-o para ir ao cinema comigo. Ele não me respondeu ainda!

Após o término do filme, lavei alguns pratos, quase corto a mão na hélice do ventilador sujo de vitamina de banana e, quando telefonei para a agência dos Correios para saber se a greve já havia acabado, a funcionária que me atendeu disse-me que não e que houve quebra-quebra numa sede de distribuição de correspondência atrasada. Sugeriu-me que aguardasse um pouco mais. Ok. Esperarei. Ouvindo música: o homossexual para-operístico (porém excessivamente ‘pop’) Casey Stratton (mencionado anteriormente aqui) toca no rádio agora.

Wesley PC>

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