Não lembro qual dos diretores espanhóis de terror entrevistados em "Viva la Muerte!" (2009, de Yves Montmayeur) pronunciou este oximoro truísta, mas o atribuirei oportunamente a Nacho Cerdá, pois estou ansiosíssimo para descobrir o seu impactante "Aftermath" (1994), em que suas obsessões simultaneamente repulsivas e fascinantes pelos corpos escancarados em autópsias se revelam em seu auge: no documentário, diversos cineastas mui talentosos explicavam como as odes ao terror se instalaram em seus subconscientes. Traumas de infância, insatisfações cotidianas e motivações políticas e expressivas se amalgamavam violentamente nos depoimentos. E eu me identificava com vigor: neste exato momento, planejo escrever um roteiro sobre um instante fictício e apocalíptico em que todas as pessoas peidassem ao mesmo tempo. Seria uma hecatombe!
Wesley PC>
DOIS É DEMAIS EM ORLANDO (2024, de Rodrigo Van Der Put)
Há uma semana
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