domingo, 3 de agosto de 2014

“SÓ OS MORTAIS SÃO CAPAZES DE AMAR”!

Na madrugada de hoje, sonhei que presenteava alguém com um disco de Caetano Veloso: “Abraçaço” (2012), em vinil. Ato contínuo, ao despertar, enquanto escolhi o que ver depois que comesse meu inhame matinal, deparei-me com “O Demiurgo” (1972), dirigido por Jorge Mautner e protagonizado juntamente por Caetano Veloso, que interpreta o papel-título. O diretor, por sua vez, vive Satã, “um simples funcionário público das altas hierarquias celestiais”, que se dedica è renitente tarefa de fazer entristecer o perseguido demiurgo. Sócrates, seu antigo mentor, é mostrado bêbado, vagando pelas ruas, lendo as mãos dos transeuntes, insano. O deus Pã (vivido por Gilberto Gil) quer se matar. Ingere cicuta numa lata de Coca-Cola. Sua morte será o triunfo de Satã. Mas o amor vinga, principalmente quando “Coração Vagabundo” tem sua execução garantida na banda sonora. Não é um filme ruim, portanto!

Ao despertar, soube que, na noite de ontem, meu irmão mais novo, completamente embriagado, repetiu que quer comprar um revólver e ameaçou matar uns garotos que brincavam na rua, perto de sua motocicleta. Minha mãe e minha cunhada estavam preocupadas. Eu estava alheio, amando alguém. Um amor reiterado via SMS, mas não lido, pois o aparelho estava nas mãos de um sobrinho de 9 anos de idade. Sou mortal

Wesley PC>

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