terça-feira, 23 de setembro de 2014

FLÁVIO TAMBELLINI: UM CINEASTA MÉDIA 3,0?


Até a noite de ontem, eu nunca tinha visto sequer um filme dirigido pelo cineasta Flávio Tambellini. Até o final da noite de hoje, tudo indica que eu terei assistido a 3/5 de sua filmografia integral... 

Falecido em 24 de fevereiro de 1976, aos cinqüenta anos de idade, este cineasta realizou apenas três filmes como diretor, não obstante ser um produtor influente. O seu longa-metragem de estréia “O Beijo” (1964) é baseado numa peça clássica de Nelson Rodrigues, sobre preconceito contra homossexuais, advindos de homossexuais reprimidos. O roteiro é ruim (ou a direção que é péssima), mas a direção de fotografia é estupenda. Três técnicos ficaram encarregados da mesma: Tony Rabatoni, Amleto Daissé e Alberto Attili. Fizeram por merecer o meu elogio duradouro: o fotografa anexado a esta publicação que o diga!

 Na tarde de hoje, arrisquei-me a conferir a pornochanchada “Um Uísque Antes... E um Cigarro Depois” (1970). Tinha certeza de que desgostaria do mesmo, o que se confirmou rapidamente. Este diretor, infelizmente, tem um problema cabal de ritmo. O pior é que o terceiro episódio do referido filme perigava ser muito interessante: apreciei os talentos (externos, inclusive) do filho do diretor, Flávio Ramos (hoje R. Tambellini), que também dirige – muito melhor que o pai, aliás. A cópia de que dispunha não possuía o final. Não sei o que aconteceu, mas... Infelizmente, ambos os filmes que conferi deste diretor são muito ruins. Ambos recebem a mesma avaliação: uma estrela e meia. Nota 3,0. Que o violento (e sinopticamente promissor) “A Extorsão” (1975) me surpreenda, daqui a algumas horas...

Wesley PC>

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