quarta-feira, 24 de setembro de 2014

QUANDO EU ESTAVA SAINDO DO BANHEIRO, O GUARDINHA ENTROU. E DISSE: “ÔPA!”

Nunca vi nada do Christian Petzold. Elogiado como um dos melhores cineastas alemães da nova geração, eu insisto em dizer que, até então, nunca vi nada dele. Tudo indica que, daqui a algumas horas, poderei tecer comentários sobre “Yella” (2007). Torço, em verdade, para que seja um filme triste, que me comova, que me console. Torço...

Antes de o guardinha falar comigo, eu estava sob o Sol, ansiando para que alguém aparecesse. Uma moçoila de vermelho surgiu ao longe. Não era ela que eu esperava. Tampouco anseio por participar de bolões envolvendo resultados futebolísticos. “Quero a sorte de um amor tranqüilo, com sabor de fruta mordida”... Comi uma maça há pouco. E tem uma banana inteira em minha sacolinha esverdeada, aguardando a fome noturna. Será que o guardinha foi mijar?

 Triste, triste, triste, triste, triste, triste, vivo!
Antes de o guardinha entrar, era eu quem mijava...
 Mijo, mijo, mijo, mijo, mijo, mijo, mijo, sêmen!
 “O uniforme é necessário para padronizar”, comenta alguém aqui no trabalho.
 Farda.

Wesley PC>

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