Vou logo confessar: ainda não tive tempo de pesquisar detidamente sobre o trabalho do fotógrafo Richard Avedon (1923-2004), mas já me confesso apaixonado. O conheci graças a uma colega de classe de Fotojornalismo, que mostrou-me o seu pendro crítico acerca da sociedade estadunidense, mas suas imagens com nudez me enfeitiçaram de imediato. Estou apaixonado!
Por estar apaixonado, submeto-me a diálogos como o que se segue:
" - Te acho lindo!
- Falando em beleza, só de vez em quando me acho bonito, exótico por ser moreno e ter olhos verdes. Em outras ocasiões, acho a minha aparência de brejeiro mesmo... Falo da beleza externa, e ainda não aturo o nariz de pêra! kkkkk
- Tu podes ter o nariz de pêra, mas a rôla é de beterraba! (risos)
- kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
- Gosto de tua aparência brejeira.
- Você agora vai caçar tabaréus na roça, é? Vai virar fetiche?".
No quarto, alguém me chamava: Jean Renoir e Henri Langlois, ambos sob a tutela de Éric Rohmer, querendo dialogar comigo sobre o poderio histórico das "vistas cinematográficas" lançadas no final do século XIX. Tratava-se do filme "Louis Lumière" (1968), com aproximadamente 65 minutos de duração. Estava cansado, entretanto. Cochilei um pouco, adormeci sobre o braço direito e, meia-hora depois, levantei. Neste exato instante, sinto fome. Vou tomar sopa de cogumelos em alguns minutos. O mundo é bom!
Wesley PC>
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
PUBLICAÇÃO EMERGENCIAL #14.001: EU ESTOU AQUI!
Marcadores:
"eu queria morar no interior",
amor puro e simples,
cinefilia,
descoberta,
dramaticidade cotidiana,
fotografia,
indício cinematográfico,
mensagens de celular,
nudez,
paixonites obsessivas
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário