quarta-feira, 29 de outubro de 2014

TALVEZ O NORMAN MCLAREN TENHA ME ATRASADO... MAS NÃO ME ARREPENDO: VALEU A PENA!

"Hen Hop" (1942, de Norman McLaren) foi realizado no mesmo ano em que minha mãe nasceu.Ela não viu o filme comigo, entretanto. Eu estava no quarto de meu irmão, ela estava na sala. E as nossas galinhas estavam no quintal!

No filme, uma galinha põe um ovo, sendo que este ovo, antes disso, era uma galinha em potência (afinal, confirmada). À medida que o filme evolui, a galinha é desmembrada, transformada em galeto assado, ela não é interessante para os seus donos imaginários enquanto ser dotado de individualidade animal, mas enquanto comida. Uma música 'country' dançante irrompe na tela. A palavra anglofílica "save" (salvar) também. A galinha precisava ser salva (da morte certa no forno)? Teria conseguido? Os galináceos que vivem em meu quintal conseguem. Morrem de velhice ou de doença!

Terminada a sessão, vi um portão aberto. Ao entrar na residência, ouvi um barulho de chuveiro. Era um rapaz, masturbador contumaz. Espiei pela brecha, providencialmente aberta próximo ao chuveiro. Enxerguei um pênis intumescido, pulsante, recém-ejaculado. O cheiro forte de sabonete. A expressão de gozo do banhista. A noite, lá fora...

Wesley PC>

Um comentário:

ADEMAR AMANCIO disse...

Lembro de espiar meu vizinho batendo punheta,lá pelos idos de 1985,eu quase tive um troço,até hoje guardo na parede da memória.