As primeiras cento e duas páginas da edição que possuo do romance 'noir' "O Longo Adeus" (1954), de Raymond Chandler, foram lidas no consultório público de um dentista. As demais duzentas e setenta e oito se espalharam por algumas semanas. Amei o tom melancólico e sarcástico do protagonista, que era, afinal de contas, um solitário, um devoto, um apaixonado. Tudo bem que, ao contrário do que ocorre na versão fílmica de Robert Altman, a afeição entre Philip Marlowe e Terry Lennox é muito mais rápida e fulminante no livro. Mas não é inconvicente nem num nem noutro caso...
Eu pensava em redigir uma resenha mais detalhada do que o livro me causou, de suas acachapantes reviravoltas, de seus personagens inesquecíveis, de seus diálogos sórdidos e realistas, de suas características literárias ímpares, mas... Fica pruma outra vez! Vou pôr a culpa na correria que me acometeu nesta semana... Mas o livro é excelente, ótimo para se dar de presente!
Wesley PC>
DOIS É DEMAIS EM ORLANDO (2024, de Rodrigo Van Der Put)
Há uma semana
Um comentário:
Mais um livro que não li,rs.
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