sábado, 11 de janeiro de 2014

A FELICIDADE NÃO É NOSSA INIMIGA!

Tive a oportunidade de ver "Rush - No Limite da Emoção" (2013, de Ron Howard) quando ele foi exibido nos cinemas locais, mas a desperdicei: pensei que fosse um filme piegas,em muito prejudicado por sua sinopse sobre competidores de Fórmula 1. De fato, quem perdeu fui eu: o filme é ótimo!

Além de ser tecnicamente muito bem realizado, o que me impressionou no filme foi o modo como a sua perspectiva onisciente acerca das corridas de 1976 permitiu o desenvolvimento adequado de ambos os protagonistas: se Chris Hemsworth está certeiro como o britânico James Hunt (à direita, na foto), em sua crença reiterada de que, quando se vive e não se diverte, "a banca ganha", Daniel Brühl está absolutamente soberbo ao personificar o austríaco Niki Lauda (à esquerda, nesta foto dos pilotos verdadeiros), respeitador de regras, apaixonado por sua esposa (muitíssimo bem-vivida por Alexandra Maria Lara), a ponto de, por causa dela, abandonar a corrida derradeira da temporada por ser "perigosa demais" e não sentir remorsos posteriores por causa disso. "Nenhum!". O desfecho do filme, aliado à ótima trilha musical de Hans Zimmer me emocionaram: ótimo filme!

Tentando esquematizar o que me fez gostar tanto desta obra, encontro uma possível justificativa mais evidente no ótimo roteiro de Peter Morgan - que já colaborara com o diretor no também ótimo "Frost/Nixon" (2008), similar em sua abordagem midiática - mas a montagem é ótima, a seleção de canções (que mistura Clara Nunes com David Bowie) é eficientíssima e, caramba, que elenco, que personagens, que aula sobre "instinto de sobrevivência", a partir de uma desgastada metáfora esportiva e da comparação entre o personagem real à esquerda e um rato. A cena em que James Hunt espanca um repórter depois que este pergunta a Niki Lauda se a sua deformação facial decorrente de um incêndio automobilístico atrapalhou o seu casamento me impressionou... É um filme que recomendo, portanto: estapeou a minha cara!

Wesley PC>

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

"NÃO SE COMBATE ESCURIDÃO COM ESCURIDÃO"... (MARTIN LUTHER KING?)

Acabo de ver um dos piores filmes do ano passado: "O Mordomo da Casa Branca" (2013, de Lee Daniels). Estou tão chocado com o que senti durante a sessão, que preciso contar o pesadelo que tive na madrugada caminhávamos pelo povoado Tijuca, eu e um amigo. Eu precisava ir a um consultório médico: meu nariz escarrava muito sangue e a consulta estava marcada para as 13h52'. Não sabia se o horário era local ou não. No consultório, havia pôsteres de filmes do Akira Kurosawa e do William Friedkin, mas a doutora não era médica e sim formada em Educação Física. Sangrei muito: acordei sentindo  cheiro, urgh!

Wesley PC>

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

E, NO INÍCIO DOS MEUS 33 ANOS, JÁ SEI COMO SE FALA COLCHÃO EM INGLÊS... MAS O FILME É FALADO EM FINLANDÊS, VISSE?


Masturbação feminina é mais comum, muito mais comum que alguns rapazes casados de quase 28 anos pensam...

A vontade de colocar uma jeba na boca e senti-la endurecendo enquanto me emociono continua...

Tinha vontade de ver "Ariel" (1988, de Aki Kaurismäki) faz tempo: na manhã de meu aniversário, consegui!

Todavia, não gostei tanto do filme quanto eu previra... Mas realcei a cor loura artificial em meu cabelo!

Rir faz bem para a alma: ser feliz também!

Em mais de um momento, o diretor faz com que gracejemos ao lado dos personagens, por mais entristecidos que eles sejam ou estejam... Lamentosos, jamais!

Sorrir, Wesley, sorrir!

Seguirei o ímpeto aniversariante, portanto: hoje é meu dia! Parabéns para mim, para nós...


Wesley PC>

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

FIQUEI DE PAU DURO NA PISCINA!

No sonho de hoje, memórias de abandono se misturava com desejos de consumo: eu era um rapaz perdulário que passeava pelo Centro da cidade de Aracaju, comprando roupas e cadernos e livros e o que mais estivesse à venda, e em promoção. Pessoas que eu conheço há mais de quinze anos estavam comigo. Zombavam de minhas compras. Eu desdenhava de sua zombaria. Pegamos um ônibus juntos, fomos à praia. Recebi o telefonema de um rapaz que pesquisava num grupo de estudos ao qual fui adicionado a fórceps. O que ele queria? Detalhes sobre o grupo de estudos de que participo voluntariamente agora, mas que periga ruir pelos caprichos melindrosos de seus integrantes. Que isto não aconteça!

Acordei um tanto tonto, tentando me equilibrar. Comi um delicioso bolo de frutas cristalizadas que minha mãe preparou. Vi que, daqui a algumas horas, será exibido o filme britânico-indiano "Um Lugar Chamado Brick Lane" (2007, de Sarah Gavron) na TV. Apesar de crer que este filme seja dramaticamente forçado, ouvi elogios demorados sobre ele numa palestra sobre "o cinema diaspórico" de que participei no Intercom de Fortaleza-CE. Vale a pena conferir: não conheço quase nada sob a cultura feminina bangladeshense...

Ontem, estive numa piscina, ao lado de alguém que acho tesudo. Um rapaz bonito entrou vestindo apenas uma cueca bege transparente. Não consegui tirar os olhos de sua jeba. Quis lambê-la, chupar sua pica inteira, mas estava com uma criança ao meu lado, tinha que brincar, tinha que protegê-la dos males ao redor (inclusive, o seu afogamento, já que ela se recusava em usar bóias e a piscina era de adultos). Eu não sei nadar, mas a protegi e a diverti, enquanto o rapaz seminu foi embora. Viver é fazer escolhas... Ao menos, existem a masturbação e os sonhos para nos libertarem provisoriamente de nossas frustrações!

Wesley PC>

domingo, 5 de janeiro de 2014

IMAGEM... PARA QUÊ?

"Mais aqui começa uma nova história, a história da gradual renovação de um homem, a história da sua transição progressiva de um mundo para outro, do seu contato com uma nova realidade, completamente ignorada até então. Isto poderia ser o tema de uma nova narrativa... mas a presente narrativa termina aqui".
(página 590)

 Havia a palavra FIM ao término da derradeira frase. Encerrei a leitura dostoiévskiana de que tanto precisava, ufa!

 Wesley PC>

SOBRE A VINDOURA "TEORIA CU"...

Acabo de ler um artigo científico de um amigo cearense sobre as novas orientações pedagógico-sexuais desencadeadas pela pletora de filmes pornográficos homossexuais. O ponto de partida para as suas análises é a produção espanhola "Skin Deep" (2008, de Kristen Bjorn), em que o fiapo de enredo sobre cobranças levadas a cabo por gângsteres faz com que os atores sejam obrigados a enfiarem tacos de beisebol em seus ânus. A um dos integrantes do elenco, inclusive, foi perguntado quais as principais conseqüências postiva e negativa de sua carreira pornográfica: em relação à primeira, morar nos EUA; sobre a segunda, não poder mais sentar com o mesmo conforto na cadeira favorita...

Durante a leitura, obviamente, os meus traumas anais (ou melhor, virginais no que tange ao sexo penetrativo) foram desencadeados: lembrei que, daqui a alguns dias, estarei completando trinta e três anos, a idade que Jesus Cristo gozava quando foi crucificado. Pensava - mais uma vez! - que esta talvez fosse a oportunidade simbólica ideal para ser desvirginado, mas, pelo visto, o rompimento de meu hímen anal será novamente adiado...

Antes de ler o referido artigo, contei a meu irmão mais novo o sonho que tivera mais cedo: o esgoto do quintal de uma vizinha havia estourado e os novos donos da casa (um trio de rapazes musculosos) chamaram-me para consertá-lo. Após resolvermos o problema, constatamos que a filha adotiva da antiga dona da casa esquecera o seu guarda-roupa durante a mudança. No interior do móvel, havia dinheiro falso, diversas moedas e anéis, muitos anéis, os quais eu escondia avidamente em meus bolsos... Quando acordei, ainda acumulava jóias alheias: o que será que isso quer me dizer?

Wesley PC>