sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

HOJE PELA MANHÃ, SAÍ DE CASA ME SENTINDO INVISÍVEL...

Neste exato momento, sinto que me vêem. Nem todos gostam do que têm diante de si, entretanto. É um ônus menor, acrescentaria como tentativa de consolo. Daqui a pouco, serão 20h. E eu esperei. Ninguém pediu. Culpa minha. Culpa!

Wesley PC> 

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

BÉRÉNICE BEJO: MELHOR ATRIZ NO FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA DE CANNES - 2013


Asghar Farhadi talvez seja o diretor mais cosmopolita dentre os cineastas iranianos. Pequeno-burguês, inclusive. Mas, oh, como ele sabe enfiar o dedo na ferida! Em "O Passado" (2013), terceiro filme seu que vejo, Bérénice Bejo interpreta uma mulher desquitada que se apaixona por um homem casado (Tahar Rahim), cuja esposa está em coma depois de ter tentado o suicídio após saber de seu adultério. O ex-marido da protagonista (Ali Mosaffa) é quem traz isso à tona, mas este é apenas um dos pontos de partida para as diversas brigas que ocorrem ao longo dos quase 130 minutos de projeção, envolvendo praticamente todos os integrantes do elenco. Um filme que me perturbou bastante, por mais que eu parecesse sorrir enquanto o via... Era uma defesa psicológica: glupt!

Wesley PC>

“VÁ JOGAR UM POUQUINHO, VÁ!”

A imagem acima é atribuída a um personagem real de nome Diego Grossi, que cometeu o despudor de tomar banho nu na décima quarta edição do programa televisivo Big Brother Brasil, da Rede Globo. Apesar de ser uma atitude que parece comum – e que deve alavancar a audiência do programa, graças aos masturbadores homossexuais interessados na desenvoltura fálica do personagem – ele está prestes a ser eliminado do confinamento midiático para o qual foi escalado: a pudicícia hipócrita dá a tônica do mesmo. E, para que eu não pareça mais um desses, admito: gostei de ter visto o que vi (risos)...

Na verdade, reclamam que tal fotografia em ‘close-up’ do pênis do rapaz seja falsa, no sentido de que a emissora responsável pelo programa suprimiu a divulgação da mesma. Não me interessa averiguar isto agora. Sinto-me desanimado, tanto que minha mãe clama para que eu vá me divertir na rua, na casa de um vizinho que assiste ao referido programa em companhia da família. Ponto continuando.

 Wesley PC>

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

“O MELHOR TRATAMENTO DE BELEZA QUE EXISTE É O PERDÃO!” (JACQUELINE BISSET)


Apesar do esvaziamento de platéia no local onde assistíamos coletivamente à transmissão do Globo de Ouro pela TNT, eu e meus dois amigos mostrados na foto gargalhamos enquanto víamos a cerimônia. Além da justiça constatada na entrega dos prêmios cinematográficos (conforme antecipei aqui), as apresentadoras Tina Fey e Amy Poehler (premiada inusitadamente como Melhor Atriz de Telesséries, na categoria comédia, por um programa de nome “Parks & Recreation”) arrasaram em suas piadas demolidoras envolvendo famosos, como quando insinuaram que o insuportável Tom Hanks utilizaria uma prótese peniana o tempo inteiro ou quando interromperam a apresentação da Miss Globo de Ouro deste ano – no caso, a filha de Kevin Bacon e Kyra Sedgwick – para exigirem “igualdade de gênero” e mostrarem Amy vestida de menino mimado, exigindo da mãe informações sobre o pai famoso desconhecido. Na platéia, Amy aponta para diversos astros fisicamente diferentes de si e pergunta: “é este?. Eu e meus amigos gargalhávamos, repito!

Nas premiações televisivas, foi bacana ver “Minha Vida com Liberace” (2013, de Steven Soderbergh) ser devidamente reconhecido por seus méritos – inclusive a arrasadora interpretação de Michael Douglas – e conhecer o bonitinho (ah, ele faz meu tipo!) Andy Samberg, premiado como melhor ator cômico pela série “Brooklyn Nine-Nine”, o que deixou o afetado comentador da TNT, Rubens Ewald Filho, indignadíssimo, exclamando que “ele tem amigos entre os juízes, só pode ser!” (risos)... De resto, “Breaking Bad” e seu protagonista Bryan Cranston levaram a melhor!

Nas categorias cinematográficas, como pode ser constatado no ‘link’ anteriormente mencionado, não houve insatisfações: ainda não vi “All is Lost” (2013, de J.C. Chandor), mas não duvido que a trilha musical de Alex Ebert seja interessante; U2 recebendo um prêmio de Melhor Canção por um filme que tão pouco me interessa que quase nem cito aqui [“Mandela: Longo Caminho Para a Liberdade” (2013, de Justin Chadwick)] não é nenhuma surpresa, o mesmo acontecendo com a Disney abocanhando mais um troféu de Melhor Animação [por “Frozen – Uma Aventura Congelante” (2013, de  Chris Buck & Jennifer Lee)]. Spike Jonze recebendo o prêmio de Melhor Roteiro pelo graciosíssimo “Ela” (2013) foi uma grata surpresa, bem como foi agradável ver Paolo Sorrentino e seu carregado sotaque italiano agradecendo pela consagração de “A Grande Beleza” (2013) como Melhor Filme Estrangeiro. Foi uma noite feliz... E invulgar, como bem demonstrou a Emma Thompson apresentando um dos prêmios com os sapatos nas mãos!

Wesley PC>

domingo, 12 de janeiro de 2014

"EU E MEUS COMPANHEIROS QUEREMOS CUMPLICIDADE, PRÁ BRINCAR DE LIBERDADE NO TERREIRO DA ALEGRIA"...


"Quanto menos consciência - seja por diminuição, seja por drible -, mais perto da felicidade estamos. Ou seja, esqueça o dicionário. A felicidade dos dias de hoje nada tem a ver com consciência. Nem com felicidade. Significa um banal 'estar contente'. 'De bem com a vida', custe o que custar. Evite confrontos, incômodos ou riscos. Aceite apenas aquilo que lhe é agradável, contente-se consigo próprio. O restante? Finja que não vê. 'Nada mais deve ser tentado'" (página 51).

O trecho acima está no criativo livro "Marlon Brando, Vida e Obra por______" (2008), de Gustavo Piqueira, que ganhei no dia de meu aniversário. O trecho musical contido no título desta publicação está em "Folia de Príncipe", canção que abre o ótimo disco "Cuscuz Clã" (1996), do cantor paraibano Chico César. E a imagem pertence ao inusitado filme "Ela" (2013, de Spike Jonze), sobre um homem voluntariamente solitário que se apaixona pela voz de um sistema operacional cibernético.

Estas, portanto, foram as três obras de arte que mais me alegraram neste domingo, ao lado da jaca dura que comi com minha mãe e do baralho que joguei com vizinhos. Viver é ótimo, ser contente é possível...

Wesley PC>