sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

“CONSERVAI, SENHOR, O MEU SENSO DE HUMOR” (OU OS RICOS TAMBÉM TÊM PROBLEMAS!)


Finalmente vi “SuperOutro” (1989), clássico udigrudi do baiano Edgar Navarro. E, nossa, como eu gostei!

Ao longo dos quase cinqüenta minutos de duração do filme, Bertrand Duarte corre de um lado para o outro, sucumbindo à esquizofrenia, ao mesmo tempo em que a renega, pois a sabe como conseqüência espúria dos desmandos políticos do Brasil: ele encontra uma nota de quinhentos Cruzados e troca por um balaio de tangerina; defeca num jornal e depois joga a merda num cara que ouvia Fernanda Abreu, em alto volume, no seu carro; rouba o colar de uma devota de santo que reza numa igreja católica; cita diálogos de clássicos de Federico Fellini e Glauber Rocha; recita versículos bíblicos e invade um desfile cívico de 7 de setembro, gritando para que todos se arrependam; masturba-se enquanto assiste ao programa “Rolentrando” na TV de uma loja de eletrodomésticos; tenta voar...

Amei o filme! Não era bem o que estava pretendendo ver hoje à noite, mas foi o que consegui: era como se fosse uma predestinação! E pensar que, minutos antes, eu lia uma resenha sobre os filmes dirigidos pelo roteirista britânico Richard Curtis, em cujas tramas “pessoas de bem” demonstram que têm problemas, como todo mundo. Afinal de contas, gente rica também tem problemas. Uau!

Wesley PC>

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

NO CAMINHO PARA O LOCAL DO ALMOÇO, ENCONTREI UM ALICATE!

E, enquanto isso, tento explicar a um colega chistoso que garfos de plástico não são ricos em proteínas. Ele responde de imediato: "Mas tem carboidratos!".Ele sorriu, eu olhei para o seu corpo musculoso. Todos dizem que ele é bonito, mas...

Wesley PC>

domingo, 19 de janeiro de 2014

NA DEDICATÓRIA, UMA MENÇÃO AO DIA EM QUE SONHEI QUE DOAVA A MEDULA A ALGUÉM QUE AMO (E FIQUEI PARALÍTICO). NA PÁGINA 35, O CONSELHO QUE SE SEGUE:


"Admitimos com dificuldade, por exemplo, que a superioridade sempre faça inimigos, ou que o gênio seja necessariamente solitário. São coisas que se diz para agradar ao gênio ou a si mesmo. Mas não há aí nenhuma verdade. A superioridade vai bem com a amizade, o gênio às vezes é uma boa companhia. O tipo de solidão que se encontra não é singular: ele apenas está só quando o deseja". 

E, assim, sigo na leitura, no enfrentamento...

Wesley PC>