sexta-feira, 2 de maio de 2014

É O FIM DO MUNDO! É O FIM DO MUNDO! É O FIM DO MUNDO! É O FIM DO MUNDO! É O FIM DO MUNDO! É O FIM DO MUNDO! É O FIM DO MUNDO!


É o fim do mundo! É o fim do mundo! É o fim do mundo! É o fim do mundo! É o fim do mundo! É o fim do mundo!É o fim do mundo! É o fim do mundo!É o fim do mundo! É o fim do mundo!É o fim do mundo! É o fim do mundo!É o fim do mundo! É o fim do mundo!É o fim do mundo! É o fim do mundo!É o fim do mundo! É o fim do mundo!É o fim do mundo! É o fim do mundo! É o fim do mundo! É o fim do mundo!É o fim do mundo! É o fim do mundo! É o fim do mundo! É o fim do mundo! É o fim do mundo! É o fim do mundo!É o fim do mundo! É o fim do mundo!É o fim do mundo! É o fim do mundo!É o fim do mundo! É o fim do mundo!É o fim do mundo! É o fim do mundo!É o fim do mundo! É o fim do mundo!É o fim do mundo! É o fim do mundo! É o fim do mundo! É o fim do mundo! É o fim do mundo! É o fim do mundo!É o fim do mundo! É o fim do mundo!É o fim do mundo! É o fim do mundo!É o fim do mundo! É o fim do mundo!É o fim do mundo! É o fim do mundo!É o fim do mundo! É o fim do mundo!

Sim, crianças, ontem eu vi "Pompéia" (2014, de Paul W. S. Anderson) - e sobrevivi! Mal sabia eu que vinha coisa pior por aí...

Wesley PC>

O ESCÂNDALO PERPÉTUO (RECÉM-DESCOBERTO):


"Esse ritmo do arrocha é bom pra danar 
Você procura um par pra dançar agarradinho
 Mas se não encontrar, pode até dançar sozinho 

A dança do arrocha só tem alegria
 Só tem animação, não tem baixaria 
O que o povo gosta não é de sacanagem, só quer se divertir
 Sai do chão, é só na fuleiragem!

 É só na fuleiragem (na fuleiragem, vai!)"


Até a noite de anteontem, numa festa, eu não me lembrava de prestar prestado atenção, nalgum dia de minha vida, a uma banda chamada Ninjas do Arrocha. Subconscientemente (ou involuntariamente), eu até que conhecia duas das canções mais famosas do grupo - pelo que tudo indica sergipano - que fez sucesso (por falta de palavra melhor) na segunda metade da década de 2000, mas... Puxa, eu não sabia que eram crianças (ou pré-adolescentes, que sejam) cantando, rebolando e dançando esse tipo de elogio à depravação! Como pode?! Acabo de conferir imagens de um espetáculo gravado em 2006 e estou chocado, absolutamente escandalizado. Como pode?! Isso não é crime não?!


"Se você quer dançar 
Agora dance
 Se você quer cantar
 Agora cante
 Fique a vontade não se acanhe 

Se você quer dançar
 Agora dance 
Se você quer cantar
 Agora cante 
Mas se você quiser algo mais emocionante 
É o seguinte:
 Pegue na minha e balance"!

Tenho certeza de que esta banda já deve ter acabado, mas, tendo-a descoberto agora, não posso evitar uma exclamação: medo!

Wesley PC>

“TODO PRODUTO CONTA UMA HISTÓRIA!” (HENRY FORD)

A primeira edição da revista “Playboy”, especializada em conteúdo erótico para homens heterossexuais, foi lançada em dezembro de 1953. Na capa, a promessa de ver Marilyn Monroe completamente nua, em cores. No centro da revista, de fato, há uma imagem da atriz despida, mas sem mostrar a genitália. Até hoje, eu nunca tinha visto esta revista, mas, graças a uma reedição da mesma, adquirida por um professor de Planejamento Visual em Jornalismo, pude tê-la em mãos, folheá-la e gargalhar internamente com a piada da rapariga volúvel que pede ajuda a uma amiga para saber o modo ‘past tense’ da palavra “virgem” (risos)...

Conforme antecipado, pude folhear esta revista graças a uma atividade objetalmente ilustrativa de um professor fisicamente muito bonito, que exibiu o documentário “Objectified” (2009, de Gary Hustwit), em que diversos ‘designers’ estabeleciam relações entre objetos e suas formas. Durante a audiência ao filme, pensava na própria configuração formal do professor, fisicamente muito bonito, mas “inacessível” em diversos aspectos. Não que ele seja antipático em aula – muitíssimo pelo contrário, é muito divertido e inteligente – mas a sua beleza deve ser restringida ao espectro utilitário puramente visual, visto que ele é casado e heterossexual, o que o distancia dos prováveis assédios sexuais de seus alunos. Em dado momento da aula, inclusive, ele comentou, em tom de chiste inocente, que era o professor mais bonito do Departamento de Comunicação Social, quando uma garota listava quem seriam os docentes que mais a excitavam eroticamente. Eu assistia a tudo isso calado, ciente de que esse tipo de situação é delicada, complicada e até mesmo perigosa. Mas intuo que me desenvolverei bastante nas aulas desta disciplina, que promete ser uma espécie de contribuição à la “educação artística escolar” para as exigências hodiernas do Jornalismo. Exatamente o que eu estou precisando!


Wesley PC> 

quarta-feira, 30 de abril de 2014

REDUÇÃO DE GASTOS E COSMÉTICA DA FOME!

Por causa do fim do Mestrado, encontro-me numa situação delicada: por mais que nos programemos, sempre somos surpreendidos por alguma rasteira inesperada. Como, no meu caso particular, as atitudes persecutórias foram freqüentes, o estágio intermediário entre a suspensão da bolsa e a obtenção de um novo emprego está me fazendo perder o sono: atendendo a uma sugestão de minha mãe, hoje diminuirei o meu pacote de TV por assinatura. Cancelarei os canais da rede Telecine e da rede HBO. Talvez seja uma decisão que tenha suas benesses, além do alívio monetário imediato...

Antes que eu fosse perturbado pela insônia da angústia, assisti ao longa-metragem baiano “Trampolim do Forte” (2013, de João Rodrigues Mattos), que é tão denuncista quanto pretensamente hipnótico. É um filme sobre as conseqüências da miséria na vida de alguns garotos, mas a fotografia é tão esmerada, as cenas subaquáticas são tão bonitas, que o efeito se inverte: o filme inebria de uma maneira suspeitosa, o que não impede que constatemos os inúmeros outros defeitos da película!

 Marcélia Cartaxo interpreta a mãe evangélica de um garoto chamado Felizardo (Adailson Dias), obrigado a vender picolés na praia todos os dias para pagar o dízimo de sua igreja, o que deixa o garoto emputecido. Ele chora tanto que seus colegas querem mudar o seu apelido de feliz para Triste. Seu melhor amigo é Déo (Lúcio Lima), um garoto simpaticíssimo que passa o filme inteiro vestindo a mesma bermuda vermelha. Ele foge de casa depois que sua mãe é espancada pelo padrasto. E nada para esquecer os problemas, mergulha o dia quase inteiro...

Numa das mais belas cenas do filme, Déo deita-se lado a lado com a sua amiga Tetéia (Jéssica Duarte), que se prostitui, mesmo ainda sendo uma adolescente. Apesar de ser acostumada a foder por dinheiro, o que ela sente por Déo é sincero. Logo, até mesmo os beijos que eles trocam são cândidos, quase assexuados. Até que Tetéia é estuprada por um pedófilo que, mais tarde, saberemos ser o pastor que a mãe de Felizardo tanto venera. A polícia assume a responsabilidade por sua prisão, quando, na verdade, foi Déo quem atirou em seu joelho. Quem compra a arma é o travesti interpretado por Zéu Britto. Quem oferece a interpretação mais delicada do filme é Everton Wallace, como o trombadinha Fuleirinho: não é uma atuação muito boa, mas corajosa, difícil. Nesse sentido, por mais que o filme queira ser muito melhor do que é (ignorando as complicações de sua feitura cosmética), ele ainda merece alguma exortação. Veio num momento certo de minha vida!

Wesley PC>

domingo, 27 de abril de 2014

QUANDO O RESTO QUE ME CONSOLA NÃO SOBRA PARA MIM... (OU SE JAMES HUNT FOSSE RIBEIROPOLENSE)


Não sei se foi irônico ou sórdido acompanhar Chris Hemsworth (ao lado da atual presidenta da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas Cheryl Boone Isaacs) anunciar os indicados ao Oscar deste ano e constatar que o esplêndido “Rush – No Limite da Emoção” (2013, de Ron Howard) fora solenemente ignorado. Foi uma terrível injustiça! No final desta tarde de domingo, revi o filme. E, novamente, emocionei-me bastante com o mesmo. O meu companheiro de sessão perguntou sobre o que me afetava tanto. E eu respondi-lhe: “caráter!”. Num quarto ao lado, um rapaz despia-se diante de uma rapariga apaixonada por ele. Ela estava silenciosa. Ele cobria-se apenas com uma toalha vermelha. Ouvi os ruídos de beijo na boca. A maravilhosa trilha musical de Hans Zimmer ainda latejava na TV, em minha mente... Por isso, estou emocionado. Caráter...

 Wesley PC>