sexta-feira, 6 de junho de 2014

PAUSA PARA (UM POUQUINHO MAIS DE) ESTUDO - PARTE 2:


“O ideal é vislumbrarmos um cinema absolutamente diversificado, que corresponda ao gosto do público e ao grupo dos intelectuais, sem que seja necessário optar por um deles e excluir o outro do mercado. Não se pode pensar o cinema como uma totalidade. O cinema deveria ser tão complexo a ponto de não poder ser classificado apenas como cinema brasileiro, num bloco homogêneo. Falar de cinema brasileiro não deve ser algo lógico. A lógica excessiva é sinal de falta de complexidade, de diversidade” (Jean-Claude Bernardet – “Por um Cinema Brasileiro Ilógico”, página 15 do prefácio do livro que empunho).

Neste final de semana, estarei preocupado com a validade de que tudo o que subjaz a esta pungente declaração de princípios. A pretensa necessidade da falta de lógica não exclui a razão e/ou vice-versa. Polêmica bem-inserida é algo que faz bem!

(WPC>)

SEM QUERER, EU DEIXEI A MAÇÃ CAIR...


E a maçã rolou pela ladeira, escorregando desembestada, parando num pequeno matagal diante da casa da esquina. Algumas horas depois, estava eu diante de um trabalhador de loja de sapatos, com calça arriada, cueca à mostra, beleza pós-adolescente, gosto musical tendente ao ‘pop-rock’... Quem sou eu para julgar? 

Wesley PC>

segunda-feira, 2 de junho de 2014

POIS AGORA ME PEDEM PARA QUE EU TIRE FOTO DA BUNDA...

A foto abaixo é uma demonstração do que está contido no título. A foto acima é um impulso motivador: antes de dormir, resolvi zapear pelos canais de TV e, num canal aberto (a TV Brasil), a surpresa: um tal de “Perfídia” (2009, de Rodrigo Bellott). Caramba, como gostei! Parece ter sido feito para mim...

 Logo que me deparei com o filme – sem sequer saber o seu nome, que dirá do que se tratava ou o seu país de origem (Bolívia: acabei de descobrir)! – um homem se barbeava. A cena se estendia, ele continuava a se barbear, e nada de cortes! “Vem coisa bacana por aí!”, exclamei comigo mesmo. O personagem estava no banheiro, diante do espelho. Daí em diante, praticamente apenas ele passava por diante da tela!

Em cerca de 90% da extensão do filme, apenas o belo Gonzalo Valenzuela está em cena: vestindo prioritariamente uma cueca azul-marinho ajustada ao seu corpo (de uma marca que patrocinou ostensivamente o filme), ele dança, caminha pelo quarto, passa roupa, se masturba na cama, canta, demonstra afetação homoerótica, relembra o passado, assassina quem ama (e o abandona)... Um filme programado para que eu o favoritasse – e que, por causa disso, se equivoca nalgumas soluções passionais um tanto infantis – mas é genial, tenho que admitir: é genial!

 Pesquisarei mais sobre ele daqui por diante: quero isto na minha vida! Quanto às fotografias de minha bunda, terão utilidade mais que imediata. Estão a me pedir: querem mais! Disseram que a minha bunda é bonita, na última quinta-feira. Acreditei no elogio: tenho que retribuí-lo!

Wesley PC>