quinta-feira, 24 de julho de 2014

QUANDO É PARA SER, É PARA SER!

Há pouco, uma amiga de trabalho cedeu-me a metade de sua quentinha, que havia guardado na geladeira. Retirei os pedaços de carne e comi, frio mesmo. Foi algo providencial: deixei de ir para casa, almoçar, pois estava conversando com um homem de quem, segundo a ameaça de alguém que amo, "depende a minha felicidade ou a minha tristeza". Que venha a primeira...

Pitorescamente ou não, esta decisão dependente tem a ver com o que testemunhei no discreto filme "Simone" (2013,de Juan Zapata), que revelou-se muito bom. Na trama, uma mulher apaixona-se por um colega de trabalho, depois de anos relacionando-se apenas com mulheres. Sua última namorada sofre com a separação, mas é importante seguir em frente. Quando se ama, não se refreia, exceto pelo bem de outrem. Reticências...

Wesley PC>

quarta-feira, 23 de julho de 2014

“COMO SEPARAR O TRABALHO E A MINHA VIDA ÍNTIMA?” COMO?

Não por acaso, este foi o questionamento que ouvi em “Sonhos de Mulheres” (1955, de Ingmar Bergman), visto justamente no intervalo para almoço de minha jornada de trabalho. No filme, a proferidora deste questionamento (a modelo interpretada por Harriet Andersson) desacredita na referida separação. Depois de brigar com o seu namorado infantilizado, ela é assediada por um cônsul infeliz (Gunnar Björnstrand), cuja esposa enlouqueceu após crer que sua filha nasceu com uma cabeça lupina. Enquanto isso, a patroa da modelo, a fotógrafa Susanne (vivificada pela maravilhosa Eva Dahlbeck), enfrenta um doloroso fato: seu amante casado desiste dela em favor da esposa, não porque a ama, mas por causa de seu dinheiro. Glupt!

 É um filme triste, denso, pesado, com uma cena de quase-suicídio atormentadora. Tinha a ver com algo que eu temia acontecer comigo daqui a alguns anos. Temo, aliás, de forma enviesada: não acredito em suicídio (no meu próprio, ao menos)! Além de amar a vida e de valorizar os aprendizados decorrentes dos sofrimentos, sinto que algumas pessoas dependem de mim, não posso desistir, não posso: Ingmar Bergman me faz feliz!

 Wesley PC>

QUANDO EU CHEGUEI AO TRABALHO HOJE, GANHEI UMA CANETA DE MINHA CHEFA. FUI PÔR O MEU NOME, A CANETA ESTOUROU!



"I find you waiting 
 Here in a midnight dream 
 No longer aching
 No longer distancing from me 
 Both of us free 
 So I hold you near me
 If only in this dream"...

Sem medo de ser feliz?

Wesley PC>

EU SÓ PENSO NELE!

Segundo um professor amigo meu, os filmes bergmanianos são aqueles que melhor se enquadram na crítica deleuzeana/eisensteiniana contra a parcialização da imagem, no que diz respeito à inassunção de que algumas partes (fílmicas) gozem de integralidade em relação ao todo. Um exemplo-chave é a cena final de "Uma Lição de Amor" (1954), na qual um cupido sorri, jactante, ao compartilhar conosco a felicidade de saber que o casal protagonista, prestes a se divorciar, resolveu reatar o romance...

"A cama matrimonial é o leito no qual o amor fenece", repete o ginecologista interpretado por Gunnar Björnstrand, em mais de uma seqüência. Também em mais de uma seqüência, ele é tachado de ingênuo. Sua filha quer mudar de sexo.  De minha parte, adormeci logo em seguida, visto que estava cochilando durante a sessão. Não sei se me fiz compreender, mas... Sigo tentando: eu amo!

Wesley PC>

terça-feira, 22 de julho de 2014

DA FORÇA QUE EU PRECISO TER,PARA ME ENCAIXAR AOS POUQUINHOS...

Como bem disse um colega de trabalho reclamão, quando algumas pessoas chegam,o setor fica parecendo uma filial retransmissora da ESPN: só falam de futebol!

Enquanto os rapazes conversam sobre que times jogarão amanhã, quais jogadores foram recém-contratados, eu quedo um tanto macambúzio, fazendo o meu trabalho num cantinho, pensando no amor, nos filmes que vi, nos filmes que ainda verei... Oficialmente, não estou me sentindo solitário nos últimos dias (muito pelo contrário, aliás), mas é inequívoco que estou lidando com um ritmo cotidiano diferente daquele a que me acostumei...

Digo mais: enquanto escrevia estas linhas, um dos rapazes citados tentou ler o que eu redigia. Sorri, um tanto envergonhadamente. "Tome um relaxante muscular, doido!", exclamou um outro, bastante bonito. Viver é interagir! 

Wesley PC>

segunda-feira, 21 de julho de 2014

PREZANDO POR MINHA SANIDADE INTELECTUAL:

Pode parecer óbvio para quase todo mundo, mas, apesar de minha larga experiência na prática do sexo oral, nunca tinha me atentado que os homens gostam tanto que seus testículos sejam lambidos. Meu parceiro habitual nunca fez questão; meu parceiro habitual diz que é ótimo! Resolvi transferir para um os gostos do outro e... Deu certo! De hoje em diante, tornar-me-ei um lambedor profissional de sacos escrotais! (risos)

 Ao chegar em casa – depois de reações eróticas inauditas de meu parceiro habitual – descubro que meu irmão comprou um balde de seis quilos de suplemento alimentar/vitamínico para atletas. Na manhã de hoje, tomei um copo do referido produto e fiquei preocupado com as reações. Segundo um colega de trabalho, o produto é hipercalórico, engorda! E descobri que as iniciais de meu nome foram apropriadas por uma dada marca...

 Wesley PC>